Eleições Presidenciais

No passado dia 22 de Janeiro, os Portugueses elegeram, finalmente, um Presidente da área política do PSD. Não será com certeza o “Dom Sebastião” que vai salvar Portugal mas é de certo, a pessoa mais indicada, no panorama actual, para exercer tais funções.
Esta campanha foi marcada, pela campanha negativa por parte da esquerda. Limitaram-se a ataques pessoais muito pouco produtivos em matéria de ideias, mas também muito pouco lucrativos tendo em conta os resultados eleitorais. Cavaco Silva optou, e bem, pela campanha positiva, sem ataques e com ideias, como uma verdadeira campanha deve ser feita. Os restantes candidatos ficaram a saber como se faz campanha, o que, se para uns pode ser positivo, para outros, infelizmente, já vem tarde.
Cavaco Silva é a imagem do rigor. Rigor esse que tem faltado ás entidades governativas.
É necessário um presidente activo, não apenas um Presidente “condecorativo”, um Presidente que emita mensagens, tal como diz a Constituição. Isto não significa que seja um Presidente de oposição ao Governo, mas o Governo também é responsável perante o Presidente da República. Cavaco Silva cumprirá, certamente, da melhor forma o seu papel.
Para o PSD esta eleição é histórica. Há muito que se esperava um Presidente de “centro-direita”. Está prestes a concretizar-se o que já há muito se anunciava: “uma maioria, um governo, um Presidente”.

Vitor Tomás